GTA completa 15 anos, veja um pouco do que já aconteceu com essa polemica série

GTA é sem duvida umas das franquias de jogos mais famosas de todos os tempos, apesar de gerar muito falatório, pois o game tem como principal tempero violência, prostituição e roubo. O jogo também é fonte de inspiração para muitas outras empresas produtoras de conteúdo, e inclusive,  para a própria Rockstar, que em 2010 ganhou o Video Game Awards com  Red Dead Redemption, game mundo aberto, feito nos mesmos moldes do Grand Theft Auto.   
Primeira capa da franquia 

O jogo lançado em 1997 nos Estados Unidos, chegou facilmente na boca da maioria, isso, devido a liberdade de movimentação oferecida pelo titulo. O game, foi um dos primeiros a adotar o estilo “open world”, algo que prendia o gamer na frente da TV e era novidade na década de noventa. Outra novidade na época, era o fato de poder dirigir automóveis por toda a cidade, além de ter que tomar cuidado com seus atos, pois as consequências eram  bem reais para o momento do videogame mundial. GTA é responsável por muitos games feitos hoje, ele realmente reinventou a maneira de se jogar.

Mas nem tudo são flores na historia da franquia, pois o que era interessante em meados de noventa, ainda é viciante hoje em dia. Nos Grand Theft Autos da atualidade, e também os antigos, a liberdade oferecida pelo titulo e a possibilidade de você ser um ladrão de carros, procurados pelos “homi” e viver no estilo Chuk Norris, é o que agrada a maioria dos gamers. O jogo é proibido em dezenas de países, e pior, em certos lugares é crime joga-lo.

Geralmente são pessoas ligadas a educação que crustificam a série, e é essa mesma série, que várias vezes foi relacionada a ações de seriais killers nos Estados Unidos. O game também foi por muitas vezes protagonista  na luta dos politicamente corretos, que em algumas ocasiões, tentaram censurar muitos conteúdos da Rockstar.  Mas a guerra contra o jogo não parou até hoje, o ex-advogados Jack Thompson trava uma incansável luta judicial para vetar  a circulação mundial do game.

Pra começar com a explicação, temos que partir pra 1997, quando o primeiro GTA surgiu, e GTA (Grand Theft Auto) nada mais é do que uma infração de lei norte Americana que diz respeito à roubo de carros com valor de mercado superior à 400 dólares, e roubar carros no jogo é praticamente impossível, e se torna difícil também com toda a adição de emoção em seus níveis de procurado pela polícia. 
No jogo sempre colocaram níveis de procurado, que geralmente vai de 0 (pra não procurado) até 5 (procurado por Swat, exército, etc.) que perseguem o jogador dificultando a participação nas missões do enredo. O primeiro GTA foi desenvolvido no esquema pseudo-3D e o pessoal chamava de 2.5D, que não era 3D mas de certos pontos de vista, a impressão que se tinha era de que o cenário era 3D, mas isso era uma técnica de movimentação do 2D. 
O primeiro da série contava também com a opção de escolher um personagem, mas independentemente do char que escolhia, você sempre era um jogador de camisa amarela. Logo em seguida veio o GTA: londres 1969 e 1961 lançados em 1999 com temática voltada pras décadas dos jogos (carros mais antigos, estruturas e aspectos dos prédios mais antigos, etc).

Logo em seguida, sem muitos detalhes adicionais, a Rockstar Games lançou o Grand Theft Auto 2, que na época foi abraçado como uma relevante melhoria de seu antecessor. Um detalhe interessante da época, era essa liberdade que a produtora conseguiu trazer pros gamers, onde você tinha controle total e podia decidir em completar missões no mais pacífico possível, ou se você seria uma espécie de “serial killer + ladrão + mafioso” o que é claro… é bem mais divertido no jogo e isso era algo novo. O segundo jogo não teve expansões e na minha opinião, foi feito quase sem criatividade (mas que mesmo assim fez sucesso) era quase o mesmo gráfico (excelente gráfico pra época) e a história era tensa, pois você controlava um cara chamado Claude Speed numa cidade chamada “Cidade Qualquer” no ano de 2013, que coincidentemente é o ano em que estamos.
O GTA 3, lançado oficialmente em 2001 fez a alegria da garotada com a mais nova qualidade gráfica 3D, mas é aí também que a dor de cabeça da Rockstar Games (esse título foi produzido pela Rockstar North) chega, quando os pais dos gamers, que preocupados com a violência gratuita que o jogo oferecia, começaram a proibir seus queridos filhos de jogarem. 
Foi nesse jogo que nós conhecemos a tão famosa Liberty City, vista hoje em gráficos exuberantes, mas nesse aí meus amigos, era algo fantástico, e lembro que eu sempre afirmava o quão fodelástico era a jogabilidade e a sensação de liberdade que o jogo oferecia, andar por aquela imensidão em 3D e utilizar os mesmos recursos de jogabilidade que suas versões anteriores ofereciam, era algo realmente empolgante, mas voltando ao técnico… O jogo não apresentava mapa pra navegar, mas havia alguns fãs que criaram o mapa e adicionaram ao jogo como uma espécie de “mod”, que facilitavam a vida de quem roubava muito os carrões, barcos e até um avião (precisava de pagar um curso pra dirigir aquela coisa).

GTA Vice City aparece e com ele Tommy Vercetti vive uma incrível aventura onde ele deve pagar uma graninha pro seu antigo chefe mafioso (brincar com chefes mafiosos não é legal galera). E é nesse título, que a Rockstar conseguiu mais fãs, pois a popularidade nas lan houses era algo como espalhar comida num formigueiro. O jogo conteve um cenário mais interativo, com mais veículos e possibilidades gráficas (quem nunca passou o dia saltando de um lado da ponte para o outro com a moto?)

Algum tempo depois, em 2004 surge aquele que todos mais gostam, o GTA San Andreas com nosso velho e caro CJ (Carl Jonson) que com sua “máfia” e amigos, corre em uma ação eletrizante pra descobrir a verdadeira causa da morte de sua mãe. Após cumprir pena na prisão, ele volta à Los Santos e por lá, as missões montam uma história bem empolgante, fazendo com que loucos (como eu) fechem o jogo em uma jogada direta (sem pausas pra descansar lol). 
Muitos elementos foram adicionados, fazendo com que o game tornasse algo bem mais atrativo que seus antecessores, como a bicicleta, que também era a alegria de quem adorava passear pelo gigantesco mapa, a jogabilidade com o helicóptero e o avião, o tunning no Willowfield, o pulo de para quedas, enfim, muitas coisas relativamente “pequenas” vistas hoje em dia, mas que fizeram muita diferença e acrescentaram muito na diversão da garotada, tanto é que me arrisco a dizer que ele ainda é muito jogado mesmo com essa geração que vivemos. Acho que a única coisa que “estragou” o game, foi as inúmeras cópias modificadas, pois se via muito nas lojas títulos como: GTA Rio de Janeiro, GTA Bope de Elite, GTA “Curintians”,  GTA e os MC do Funk, e etc.
Toda essa euforia e história pra chegarmos até aqui, no “último” título da série lançado em 2009, que trouxe à sétima geração o verdadeiro significado de realismo, e os programadores usaram e abusaram das físicas e movimentações dos personagens. O jogo foi um sucesso, embora os fãs ainda gostassem mais do clássico San Andreas. O jogo trazia Nico Bellic acreditando na lábia de seu primo, à uma Liberty City totalmente remodelada e mais viva, onde ele queria viver aquele famoso “sonho americano”, mas o seu primo, diferente do que ele descrevia, não era rico e estava metido em uma confusão daquelas com uma galerinha da pesada.
Depois de muitos títulos chegamos ao GTA V, que ainda está em processo de finalização pra que possa finalmente ser vendido, e todos já estão cansados de ver imagens, trailers e notícias. Com essas extensa carreira brilhante, a Rockstar ainda enfrenta problemas na justiça por conta da violência que o game oferece, tais problemas recebem um peso maior quando temos nomes como Jack Thompson, ativista político norte-americano, e Hillary Clinton, Secretária do governo dos EUA, e ambos estão contra à distribuição do game.
Jack Thompson – Esse cara é contra o GTA 🙂

As acusações envolvem casos de assassinato, como aconteceu no estado do Alabama, e até em cima de Mods, no caso, Hot Coffee, que era um mod onde você precisa transar com as namoradas pra que fizesse elas chegarem ao orgasmo, mas isso, segundo a Rockstar não fazia parte do projeto, sobrando então para os fãs. A partir disso, o jogo foi re-classificado de indicado pra maiores de 17 anos para maiores de 18 (grande diferença). 
Pra concluir a matéria, GTA é sim um game violento, mas pessoas não ficam violentas simplesmente por jogarem ele, mas sim a influência que a educação dos pais dão à seus filhos os fazem ser mais violentos. Se eu tivesse comportamento violento na minha infância, um pedaço de mangueira resolvia, e quem disse que eu não obedecia? Mas enfim, deixando de lado a incoerência dos mais conservadores, o QuestGamer quer deixar aqui os parabéns a grande Rockstar, que detém o direito do jogo que sem duvida revolucionou a maneira de se ver, se falar e se  jogar no mundo todo. Que venham mais 15 anos de  GTA. E pra terminar,  fiquem ligados no próximo lançamento da franquia, que chega esse ano para várias plataformas.

   

3 Respostas para “GTA completa 15 anos, veja um pouco do que já aconteceu com essa polemica série

  1. pra quem não acompanhou a notícia antes, a atualização acontece a partir de:

    “Pra começar com a explicação, temos que partir pra 1997, quando o primeiro GTA surgiu, e GTA (Grand Theft Auto) nada mais é do que uma infração de lei norte Americana que diz respeito à roubo de carros com valor de mercado superior à 400 dólares, e roubar carros no jogo é praticamente impossível…”

Deixe um comentário