Baú do QG – Sim City

Faaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaala galera que lêem minhas matérias (vou sempre começar com esse “fala” enorme, assim dá mais ânimo jovem Padawan, mas enfim, parece que tudo ocorreu bem com o primeiro de muitos Baús do QG (Baú do QG – Top Gear), e os feedbacks que recebemos desde a quinta passada até hoje foram positivos e legais, até queria agradecer ao pessoal que visitou, comentou, leu até o fim, e isso tudo que me deixou mais animado pra continuar, e espero que se sintam bem a vontade com essa coluna que fala mais de relíquias do passado. (só não tire a roupa por favor). 

Bom, semana passada falei sobre o Top Gear (com um foco em top gear 3000, mas dei um resuminho sobre os outros da série, que também fizeram sucesso), e como semana passada falei de um Simulador automobilístico, essa semana escolhi outro simulador, que particularmente fez a minha infância. Sei que muita gente gosta de Sim City, o melhor simulador de cidades, então seria mais do que justo falar um pouco sobre uma das franquias da Maxis (empresa que criou o jogo, mas ela pertence a EA Games hoje).

Vamos começar com o “como surgiu?”, e meu amigo, você joga sim city e vai ficar de queixo caído quando descobrir que o jogo veio de outro título que não tem nada parecido com “construir cidades”, mas sim destruí-la! Exato, a ideia do Sim City veio quando seu criador, Will Wright estava trabalhando em um de seus projetos chamado Raid On Bungeling Bay, que consistia em pilotar um helicóptero pra destruir certas bases militares em diversos mapas. Will estava criando mapas pra esse projeto, quando percebeu que aquilo de “criar mapas” deixou ele bem mais a vontade com o jogo, deixou bem mais satisfeito do que realmente a ideia de destruir, então, em 1985, Will passou quase que o ano inteiro desenvolvendo seu primeiro Sim City para a plataforma Commodore 64 (um computador que trabalhava em um sistema 8-bits criado em 1982 pela empresa americana Commodore, e vai por mim, naquela época, esse PC era um foguete com som e imagem de alta qualidade, tanto que concorriam diretamente com o console Atari e Apple II. 

Havia cerca de 10 mil softwares e aplicativos pro C64). Depois de ter finalizado o jogo, em 1987, ele se uniu ao amigo Jeff Braun, e é aí que a Maxis nasce, porém a Maxis enfrentava problemas em convencer as produtoras de que realmente o jogo traria uma boa venda, mas eis que surge ela, a salvadora Brøderbund (produtora reconhecida por pegar sucessos como Carmen San Diego e Prince Of Persia naquela época). A princípio, o jogo não foi muito vendido, mas logo que a revista Newsweek criou uma matéria sobre o jogo, foi se espalhando de boca em boca e o jogo começara a vender, tanto pra jogadores que queriam saber o que era um Simulador de Cidade, quanto para as escolas que viram em Sim City como uma ótima ajuda para a educação das crianças (imagina as escolas de hoje educando as crianças com God Of War, iria sair muita morte), mas enfim, o sucesso do jogo foi marcante naquele ano, e por isso, poucos meses depois do sucesso, a Maxis lançou uma DLC, onde o jogador poderia editar um terreno  e/ou modificar estilos das construções.
Primeiro Sim City para Commodore 64

A jogabilidade era, e ainda é super característico e incrível, onde havia uma barra chamada RCI (Residencial, Comercial e Industrial), e então você iria equilibrando conforme desejasse com Casas (que iam aumentando essa barra Residencial), comércio em geral (que iam aumentando a barra de comércio) e Usinas, fábricas e outras produtoras industriais (que iam aumentando a barra Industrial), e com isso a cidade crescia, e conforme aumentava a população, o jogador precisaria adicionar um departamento de polícia, ou um hospital, ou mais um corpo de bombeiros. O jogo agradava a todo tipo de pessoa e se você queria ser mais ganancioso, era só adicionar mais áreas de comércio, mas isso iriam gerar taxas mais elevadas, e você não pode deixar mais comércio do que residência (afinal, o que adianta ter produtos pra vender se não tem quem comprar?)… você não podia deixar uma área grande de indústria, pois naquela área ficaria com uma concentração de gás carbônico e poderia prejudicar ambientalmente a cidade, e é por isso que ao invés de adicionar usinas de energia, você poderia optar por energia eólica ou métodos menos poluentes. Com o passar dos anos e o crescimento populacional, o jogador precisaria colocar aterros sanitários, sistemas de tratamento de água e esgoto, etc. 
Sim City 4 + DLC das Estações
A versão modificada que saiu para SNES contava com um sistema de estações climáticas (assim como  o DLC do quarto título da série) que até seus títulos posteriores não contavam, o que fez com que essa versão do SNES fosse melhor vista do que o Sim City 2000, lançado em 1992, que também foi um grande sucesso, com muitas novidades, sonoplastia e vozes de personagens falando quando clicava em alguns botões do menu, secretários municipal descabelados por sua finança ou algum outro problema (seja de energia, água e esgoto, etc) estarem em situação crítica, ah! e gráficos de fazer qualquer fã pirar. 
A cronologia seguiu e a partir daí, novidades inclusas, como construções novas, novas ações, e muitas coisas incrementadas ao jogo, mas pra mim, o que mais teve diferença de um para outro, e uma das coisas que mais influencia contribuindo pra que ele seja um simulador de qualidade, são os gráficos, que foram crescendo muito de sim city para sim city: Sim City: Classic, Sim City: 2000, Sim City: 3000, Sim City: 4, Sim City: Societies e o Sim City: 5 (será lançado nesse ano), mas teve muitos DLCs e versões alternativas lançadas também, até versão mobile em java tem, que segue uma adaptação do Classic.
Concept Art do novo título que chegará esse ano (olha como o logo da Maxis ao lado da EA mudou muito!)
Depois de assistir ao video do novo Sim City, não posso deixar de comprá-lo assim que sair, e com certeza vai ser mais um jogo da série que não vai decepcionar, e enquanto isso, vou continuar jogando o classic no celular, pois é a melhor coisa que tem pra todos os gamers que viveram várias gerações, é lembrar do passado e a felicidade que ele trazia. Espero que tenham gostado desse nosso Baú, podem comentar com sugestões de novos jogos, críticas, e obrigado por nos acompanhar em mais uma Quest!

3 Respostas para “Baú do QG – Sim City

  1. o melhor jogo ja feito…

    educativo e empolgante…

    que venha o 5 logo..quero comprar a box original com tudo o que tenho direito

Deixe um comentário